ROSTOS DO FOLCLORE PORTUGUÊS NA AMÉRICA: CINDY CERQUEIRA

• Por HENRIQUE MANO | Jornal LUSO-AMERICANO

👤LOCAL DE NASCIMENTO: Sleepy Hollow, NY; vive em Ossining

👤IDADE: 19 anos

👤ORIGENS PORTUGUESAS: A mãe e o pai são de Arcos de Valdevez, Minho

👤FORMAÇÃO ACADÉMICA: Frequenta o Manhattanville College em Purchase, NY, onde está a tirar ‘Education’ (‘Special Education and Psychology’), com ‘minor’ em Espanhol.

👤EXPERIÊNCIA EM FOLCLORE: “Desde que me lembro que pertenço ao ‘Beleza do Minho’. Os meus pais sempre fizeram parte do rancho e envolveram-me nele quando ainda era muito pequena.”

FOTO: Jornal LUSO-AMERICANO
❝Ser portuguesa, para mim, representa tudo. Os meus pais inculcaram em mim o orgulho pelas nossas raízes, pela terra de onde eles vieram, e é exactamente o que tenho feito e espero continuar a fazer❞
– CINDY CERQUEIRA

🗞ENTREVISTA

LUSO-AMERICANO: Qual é a importância para ti de te manteres ligado às raízes portuguesas?

CINDY CERQUEIRA: Ser portuguesa, para mim, representa tudo. Os meus pais inculcaram em mim o orgulho pelas nossas raízes, pela terra de onde eles vieram, e é exactamente o que tenho feito e espero continuar a fazer. Aprendi a dançar e a cantar no rancho com o meu pai e ainda hoje expresso essa paixão no ‘Beleza do Minho’.

LA: O que é que, como portuguesa, te deixa mais orgulhosa?

CC: O facto de dominar a língua (falo português todos os dias nas mais diversas situações) e de me entregar à nossa cultura. Através desses dois factores, consigo manter sempre vivia a minha identidade.

FOTO: Jornal LUSO-AMERICANO
❝Tenho uma admiração muito grande pela fadista Mariza, que já sigo há algum tempo. A Mariza tem uma capacidade muito grande de se comunicar com o público, de nos fazer chegar o sentimento do fado à alma e esta é uma das razões também porque me sinto ligada à cultura das minhas origens❞
– CINDY CERQUEIRA

LA: Qual é a tua palavra favorito em português?

CC: ‘Saudade’. Tem um significado tão profundo e ao mesmo tempo inexplicável – para além de não ter tradução em inglês. É muitas vezes utilizada vezes sem conta para traduzirmos a saudade da nossa terra, da nossa família – e isso é muito especial para mim.

LA: Qual é a figura portuguesa que mais admiras, actual ou do passado?

CC: Tenho uma admiração muito grande pela fadista Mariza, que já sigo há algum tempo. A Mariza tem uma capacidade muito grande de se comunicar com o público, de nos fazer chegar o sentimento do fado à alma e esta é uma das razões também porque me sinto ligada à cultura das minhas origens.

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