RUI BORGES: ‘O Sporting está igual a si próprio’
No final do jogo, Rui Borges, treinador do Sporting, afirmou: “O Sporting teve uma atitude competitiva muito grande do início ao fim do jogo. Na segunda parte, jogámos com o coração e é normal, porque corremos atrás do resultado, mas só um grande grupo é que conseguia dar a volta ao resultado.”
“Mesmo que o Marselha estivesse com 10 jogadores, não deixa de ser uma grande equipa, muito perigosa em contra-ataque e ataque rápido. Estivemos sempre precavidos para isso e mantivemos a calma. Nos últimos minutos, perdemos um bocadinho o discernimento e queríamos ganhar o jogo à pressa. De resto, fizemos uma segunda parte muito boa”, prosseguiu.
“A primeira parte também foi boa, mas sofremos um golo igual ao do [primeiro na derrota por 2-1 em] Nápoles. Tínhamos falado disso e não podia acontecer, mas soubemos reagir”, disse ainda.
“O Sporting está igual a si próprio desde o início. Sabemos que não vamos estar sempre no nosso melhor e não há ninguém melhor do que nós para perceber quando é que não estamos tão bem. Para mim, isso das fases não existe. Importa é perceber o nosso dia a dia. O espírito da equipa é fantástico, com uma alegria enorme. A única coisa importante é o nosso discurso interno. Estamos bem esclarecidos sobre o que queremos, desejamos e podemos melhorar. Estamos dentro do que queremos”, acrescentou.
Inquirido sobre o impacto dos suplentes, Rui Borges afirmou: “Estava a pedir homens com aceleração nos corredores para tentar empurrar ainda mais o adversário para trás. O Alisson Santos e o Geny Catamo são verticais, gostam de ir aos duelos e estávamos a necessitar disso, porque o Marselha estava com um bloco muito baixo e é uma equipa bastante competitiva. A entrada do Fotis Ioannidis deu-nos uma referência na área. Correu bem. Haverá dias em que não vai correr tão bem. Estou feliz por eles, que merecem e trabalham imenso.”

