ASSOCIADOS DECIDEM-SE PELA VENDA DO EDIFÍCIO-SEDE DO CENTRO COMUNITÁRIO PORTUGUÊS DE NEW ROCHELLE, NY

Por HENRIQUE MANO | Jornal LUSO-AMERICANO

Tal como o jornal LUSO-AMERICANO noticiou na sua edição de quarta-feira passada, o Centro Comunitário Português de New Rochelle, no condado nova-iorquino de Westchester, vai ser posto à venda. A decisão foi tomada na Assembleia Geral Extraordinária do dia 23 de Julho, decorrida no edifício-sede da 4.ª Rua, com a participação de apenas 12 associados.

De acordo com o presidente da mesa da Assembleia Geral, Tony Castro, a decisão foi “unânime”.

“Ao contrário daquilo que muitos pensam, a venda do C.C.P. não significa a sua morte, mas sim um renascimento”, afirma Tony Castro, referindo-se à colectividade fundada a 8 de Outubro de 1939, “com grande esforço e sacrifício de imigrantes portugueses talvez com algumas lacunas em termos financeiros, de estudos, e do próprio idioma inglês, mas com grande força de vontade em manter as suas tradições bem vivas neste grande país que os acolhe.”

A decisão de venda, reitera, surge da necessidade de se evitar a sua “inevitável falência. O stress e preocupação com a sobrevivência era constante. Nós, os associados do Centro mais empenhados, deliberámos e unanimemente decidimos tomar novo rumo. Enfim, foi com esse espírito aventureiro e pioneiro que os portugueses descobriram novos mundos. Acreditamos que o nosso plano traga um futuro mais risonho.”

Ainda segundo Castro, o passo seguinte será a venda do edifício, cuja receita deverá ser investida num “fundo monetário. O património continua, mas simplesmente de outra forma. Estamos numa fase de transição e preparados para o próximo passo e próxima oportunidade. Com o tempo, encontraremos uma situação mais de encontro aos desejos da massa associativa.”

António Castro, que já ocupa o cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral há 23 anos consecutivos, diz a terminar que o ambiente geral no plenário foi positivo: “Também houve grande entusiasmo em saber que agora estaremos melhor preparados para enfrentar o futuro. Iremos continuar a celebrar aquilo que nos une como portugueses, a continuar a promover a nossa língua e a manter as nossas tradições no contexto do presente.”

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *