NOVO SARGENTO LUSO-AMERICANO DA POLÍCIA DE ELIZABETH, NJ TEM ORIGENS EM PARADA DE GONTA

Por HENRIQUE MANO | Jornal LUSO-AMERICANO

Um dos mais novos sargentos de origem portuguesa na Polícia de Elizabeth, no estado de New Jersey, é filho de um emigrante português de Parada de Gonta, distrito de Viseu, e de mãe cubana. Nascido na cidade onde se tornou polícia, John Correia, de 39 anos de idade, cresceu aprendendo a falar três idiomas: inglês, português e espanhol.

“Muito embora nunca tenha andado na escola portuguesa, a minha vivência na comunidade lusa, sobretudo frequentando como jovem s festas portuguesas, fez com que hoje tivesse algum domínio da língua”, conta o sargento Correia, em entrevista ao jornal LUSO-AMERICANO.

Depois de ter feito o liceu na St. Mary’s of the Assumption High School, em Elizabeth, “onde sempre vivi”, ainda fez andou na universidade, optando posteriormente por trabalhar na área das hipotecas na habitação. Descobre, contudo, a sua verdadeira vocação aos 23 anos, entrando para a Polícia de Elizabeth após o habitual treino na academia de formação policial.

“Comecei como todos os outros a fazer patrulha, depois colocaram-s alguns meses numa unidade especializada e mais tarde voltei ao patrulhamento”, conta.

Com a promoção a sargento, passa a assumir funções mais administrativas. “A nossa tarefa é educar os novos agentes que entram para a polícia, guiá-los da melhor forma na sua carreira e, obviamente, continuar a proteger os moradores da cidade de Elizabeth”, afirma.

Nesta altura da carreira, não se arrepende da escolha profissional que fez, muito embora reconheça que nem sempre tudo são rosas e prefira focar-se no positivo daquilo que faz. “Tornei-me polícia para ajudar o máximo que posso, para ser uma influência positiva na sociedade”, sublinha, “não apenas para passar multas. A polícia está aqui para ajudar, para encontrar respostas e soluções para os problemas dos cidadãos e para contribuir de forma positiva para a sociedade.”

O sargento John Correia termina expressando o desejo de que “os laços entre a polícia e a comunidade que servimos sejam cada vez mais estreitos para que dessa forma possamos construir uma Elizabeth melhor para todos.”

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *