SOUTH RIVER: Daniel Gonçalves, o ‘Mister 2022’ do Clube Português

No último concurso de beleza do Clube Português de South River, em New Jersey, o jovem Daniel Gonçalves foi eleito ‘Mister 2022’ da comunidade portuguesa. Com 18 anos de idade, é natural de Perth Amboy, NJ, e filho dos emigrantes Carlos e Maria Gonçalves, oriundos de Caldas da Rainha.

“Muitas pessoas dizem que, apesar de ter nascido aqui nos Estados Unidos, com raízes caldenses, os meus pais tiveram um minhoto, dado o meu grande amor por essa região de Portugal”, conta Daniel, em entrevista ao jornal LUSO-AMERICANO.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Daniel Gonçalves, ‘Mister 2022’ do Clube Português de South River

Aos 5 anos de idade, já andava no Rancho Folclórico ‘Recordações de Portugal’, em Perth Amboy, “de que a minha mãe era directora. Quando o rancho se desmembrou, acabei, por volta dos 8 anos, por alinhar no rancho de South Rivers, onde comecei primeiro na ala infantil.”

Ninguém diria que, hoje, passada uma década, seria ensaiador do grupo adulto, que se reúne todas as sextas-feiras na sede do P.C.S.R., às 8:r30, para os habituais ensaios.

Já o trajecto académico está a fazer na Perth Amboy Vocational and Tech School, prevendo abrir uma oficina de carpintaria “logo que tiver terminado o ensino secundária.”

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Um tema que leva a sério é a preservação das suas raízes portuguesas. “Quando era pequeno, os meus pais disseram-me que o meu avô paterno, Celestino, sempre quis que um dos netos aprendesse a tocar concertina, uma vez que ele não tinha tido a oportunidade de o fazer. Assim, comecei eu por iniciativa a aprender, até me terem arranjado um instrutor aqui em South River.”

Concorrer a ‘Mister South River’ deu-lhe arcaboiço para chegar a coisas que pensava impossíveis. “Uma grande oportunidade para mostrar do que sou capaz e daquilo que se consegue fazer com a ajuda de outras pessoas”, nota. “Há pessoas a quem por vezes falta aquela auto-confiança para enfrentar situações em público, mas tive o apoio de muita gente que me deu força e motivação para o fazer e foi uma experiência muito positiva.”

O Daniel, apesar de luso-americano, foi criado num meio português e exerce o domínio do idioma de forma exemplar. “Quando saí da barriga da minha mãe, os meus pais começaram logo a falar português comigo”, conta, com entusiasmo, “porque quiseram que fosse assim. Tanto é que a primeira palavra que pronunciei foi em português. Depois fui praticando, praticando, e os meus pais decidiram mesmo matricular-me na escola portuguesa de Clark, onde fiz os seis anos de escolaridade.”

Quando vai a Portugal, gosta mesmo é de estar com a família e de ir ao Minho. “Este ano quero lá voltar, porque adorei ter lá estado.”

Por cá, como jovem que é, gosta de tocar concertina em casa, ver vídeos no YouTube e, “quando não estou nos ensaios do rancho, também me divirto com os meus amigos.”

Um tema que leva a sério é a preservação das suas raízes portuguesas. “Quando era pequeno, os meus pais disseram-me que o meu avô paterno, Celestino, sempre quis que um dos netos aprendesse a tocar concertina, uma vez que ele não tinha tido a oportunidade de o fazer. Assim, comecei eu por iniciativa a aprender, até me terem arranjado um instrutor aqui em South River.”

O ‘Mister 2022’ gostava que a juventude luso-americana fizesse o mesmo, “mantendo vivas as nossas tradições portuguesas, porque é uma coisa que já não sai vê muito hoje. É uma forma igualmente de conhecermos melhor o nosso lindo Portugal.”

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